quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

NOSSA INFÂNCIA FOI ASSIM...rsss

Bom Dia!!!

 

 

rumo – "Um bom homem é sempre um iniciante."

(Marcial)

 

"Ninguém matava, ninguém morria. Nas trincheiras da alegria o que explodia era o amor."

(Moraes Moreira)

 

 

No anexo tem um e-mail muito legal sobre como as pessoas com mais de trinta anos hoje viveram sua infância.

 

Como mudamos não é? Muito do que está nesse anexo aconteceu mesmo comigo ou com meus irmãos, que saudades...

 

Com o progresso chegaram tantas coisas legais para facilitar nossas vidas, mas ironicamente não temos tempo para aproveitá-las.

 

Uma vez minha irmã Arleide, me contou que na escola dos meus sobrinhos os alunos não podiam levar lanche. Todos tinham que comer a merenda para que os outros alunos não ficassem com vontade de comer o lanche diferente do outro.

 

Não concordo muito com isso. Por acaso o mundo vai continuar tratando essas crianças assim quando elas saírem da escola? Não seria melhor que as professoras explicassem de uma forma adequada para as crianças a diferença social que existe na maioria dos países? Que temos que aprender a conviver com isso sem revoltas, mas com muita vontade de estudar para poder contribuir para uma mudança no futuro? E não seria uma ótima oportunidade de ensinar essas crianças a dividir, a pensar no outro que tem menos?

 

Que bom que em minha infância não fui polpada em nada disso. Aprendi cedo que haviam ricos e pobres e a qual classe eu pertencia. Nunca fiquei doente por querer algo e não poder comprar, nunca me senti pior por não ter algo que meus amigos tinham, e agradeço tudo isso aos meus pais que nos criaram sem ilusões e prepados para enfrentar o mundo lá fora como ele realmente era.

 

Quando dei aulas em PE, numa classe de quinta série havia um garoto um pouco mais velho que os demais que demonstrava uma tendência ao homossexulismo, e por esse motivo era a piada da classe. Por mais que eu tentasse conversar com eles essas "brincadeiras" cruéis vez por outra aconteciam.

 

Um dia resolvi fazer uma coisa. Assim que entrei na sala, pedi que cada um tirasse uma folha do caderno, eles já reclamaram achando que era prova. Pedi então que cada um colocasse sua mão em cima dessa folha e com a caneta fizesse o contorno da própria mão. Depois pedi que todos escrevessem seu nome na folha e a colassem no quadro.

 

Quando todos haviam feito o que pedi, fui para perto do quadro observar cada uma delas. E os alunos na maior curiosidade me olhando. Tirei um pacote de pirulitos da bolsa e expliquei que só iriam ganhar aqueles que tivessem a mão de um determinado tamanho. Imagina o que virou uma sala com 58 alunos reclamando.

 

Depois que consegui que se acalmassem perguntei se eles achavam justo que só porque tinham nascido com a mão menor não ganhassem o pirulito. E novamente a classe quase que toda respondeu que não.

 

Então expliquei que era assim que as pessoas diferentes de alguma forma se sentiam quando eram excluídas. Que ninguém deve ser motivo de piada por ter uma deficiência, por ser baixinho, alto, gordinho, magrinho, etc...

 

E que fazer disso piada era algo muito cruel, que deixava as pessoas mal, fazendo com que elas se isolassem. Todos somos diferentes e iguais ao mesmo tempo. Diferentes por nossas características físicas, nossos valores, etc... Iguais por que apesar das diferenças, temos (ou deveríamos) ter os mesmos direitos. E só poderemos lutar sem falsidade por esses direitos que nos tiram, quando  respeitarmos o outro.

 

A sala ficou muito quieta durante um bom tempo. Dei o restante da aula normalmente. Com o tempo percebi que alguns poucos ainda persistiam nos comentários maldosos, mas de costa para eles enquanto escrevia no quadro sorria orgulhosa quando escutava outros colegas, que antes faziam piadas também, reclamando do comportamento dos "engraçadinhos" e repetindo alguma frase que eu havia falado. Isso é bom demais! Peguei essa idéia na revista Escola.

 

Acho que é isso que mais me encanta em ser professora: é ir muito além da matéria escolar, é ajudar as crianças ou jovens amadurecerem sem hipocresia, mostrando o mundo como ele é, mas ao mesmo tempo com carinho, porque graças a Deus tem muito mais pessoas boas que más nesse mundo.

 

 

Eu acredito muito na educação para um mundo melhor. Com professores que realmente gostem de dar aulas, mas que acima de tudo amem seus alunos e queiram o melhor para eles.

 

Uma ótima quinta-feira para nós!

Divirta-se com o anexo e deixe essa alegria ficar durante todo esse  dia.

 

Vigiemos nossos pensamentos e fiquemos mais pertinho dos nossos protetores através de nossas preces.

 

Bjs!

 

Rosana - Saudades... Já está dando aulas?

 

Wladilene - Só hoje vi seu e-mail. Obrigada!! Vc está sumida... saudades.

 
TOQUES

 
 

"Ninguém duvida tanto quanto aquele que mais sabe".
(Marquês de Maricá)

 

"A maior virtude do homem é, talvez, a curiosidade".
(Anatole France)

 

"Não faças a ninguém o que não queres que te façam".
(Tobias 4, 15)

 

TOQUE BRAHMA KUMARIS

Mestre e criança

Desenvolva a consciência de que você é um mestre e uma criança ao mesmo tempo. Quando você tem as duas atitudes é capaz de fazer tudo com precisão. Ser criança é ser livre dos pensamentos inúteis; é simplesmente aceitar e fazer o que deve ser feito. Já, ser mestre significa observar para saber onde e quando é necessário emitir uma opinião ou aconselhar. Para saber quando você deve agir como uma criança ou como um mestre você precisa analisar e saber distinguir qual é a forma que mais se ajusta a cada situação. Esse é o segredo para evitar conflitos de opinião.


(por Brahma Kumaris)

" Depois do último rio  poluído e da última árvore cortada o homem entenderá que dinheiro não se come."
Cacique Sioux 
 
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Por favor, cuide de nosso planeta!
Alda
 
 

 

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